segunda-feira, 6 de julho de 2009

A ter em conta:


P.f. mantenham-me actualizada quanto ao que se passa aí pelo burgo. Eu explico, aqui não chega quase nada! Como já disse a RTPi é fraca nas suas escolhas. Não chego a casa a horas de ver o jornal das 20, o das 24 hrs dá gravado e nunca na hora certa. E os dos Açores e Madeira não me fazem qualquer sentido, só noticias locais. A diferença horária dificulta muita coisa. Actualizem-me quanto às música, os livros, a moda, as novidades, vocês sabem, conhecem-me por isso vai ser fácil.


Adaptação SIM, aculturação q.b. SIM, mas a europa e Portugal estão-me entranhados. Eu sou quem sou... posso mudar mas não será para pior. Seja lá isso o que fôr... aliás cada dia que passa vou estando diferente.
Descartando o preconceito, isto aqui tem uma mistura de Espanha e América que me desconcerta. Há aqueles que se adaptam de tal forma que ficam um pouco prisioneiros desta realidade (porque digo prisioneiros? porque estão reféns desta sociedade aqui, querem fugir daqui mas têm medo de Portugal e nem percebem quanto mudou). E depois há aqueles que conseguem manter o elo com o burgo... eu sou das que precisam dessa ligação. Isto aplica-se a migrantes e a expats. Alguém me disse quando vim: vê lá bem quando voltares se não vens cheia de brilhos e dourados (simples exemplo para muitas outras coisas). Podem ficar descansados não me pareceu na altura ser esse o caso e agora ainda menos!


As comunidades espanhola, italiana e portuguesa vivem "fechadas" em si mesmas, paradas no tempo e no espaço. Com os preconceitos respectivos em relação a cada uma delas e pior ainda no que se refere aos "locais" que a bem ver não há porque isto é a grande mistura, mas enfim... Eles conseguem manter alguma identidade (nomeadamente na comida) mas o curioso é como tropicalizam TUDO. O mais evidente é na música e no ruído. Conseguem ser muito mais barulhentos que os espanhois aí ao lado.


Alguém tem a minima ideia do que é estar cerca de 8 horas imersa numa língua que há 4 meses atrás era mera "brincadeira"? Acordo e penso na palavra... despertei! Chego a casa e não consigo lembrar-me de expressões algumas super simples para conseguir vir aqui escrever. Sai-me mais facilmente a mesma palavra em inglês. Isto é lixado. E cansativo. Não consigo ter concentração para ler um livro. E olhem que trouxe vários!


Aí as coisas estão más, o burgo está a ferro e fogo. Big news, por aqui também. O tipo de ferro e fogo poderão ser diferentes, mas venha o diabo e escolha. A violência, o medo entranhado, a falta de segurança, a sujidade, a poluição... Raios partam tudo isso.


Sabem que mais??? E aqui vai a minha palavra favorita... WHATEVER!!! (Elas por aqui já brincam comigo e adoptaram também esta minha exclamação).
Toca a tirar o melhor partido de tudo aquilo que se vai vivendo. Sair da rotina, não deixar que nos destruam! Continuar a sonhar e ver o lado positivo. Vivam os Monthy Piton (always look at the bright side of life).
Manter-se em alerta para todos os sinais, é a palavra de ordem!

2 comentários:

Orquidea Azul disse...

Eu cá uso mais o "be cool". Acho que se aplica aqui que nem uma luva....beijocas de um país que só está na Europa por puro acidente geográfico...deve ser por isso que nos associam constantemente à cauda....

isabel disse...

ora bem...novidades: na moda,os saldos já estão imparáveis...mas mesmo assim temos que ter contenção.Temos um filme francês, 2 dias para esquecer, com um canastrão, mas com final supreendente e uma fotografia muito boa...li o passport da Maria Fiomena Mónica...aconselho...muitos concertos, no money...Grécia wait for me,(q moderna q estou)