sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ser pai/mãe

Reflexões provocadas pelo post do Lontro, "sem certezas".


Não sou mãe! Se fosse a minha vida teria sido e seria AGORA totalmente diferente.
Tive esse sonho reprimido tanto tempo, tanta coisa passou que não ocorreu. Opções conscientes!
O relógio biológico está em contagem decrescente, no limite do não. Sim eu sei que há outras opções, quem sabe talvez. Ainda não desisti, é certo. Mas raramente penso nisso. Ultimamente então estou tão "embrutecida" que nada mais me passa pela ideia...

Lembro com imenso carinho um momento da rotina diária da minha infancia. O meu pai chegava a casa pelas 17 hrs. Sentava-se à mesa da cozinha a fazer os relatórios dos trabalhos do dia. Eu desde que me lembro e até ser já crescidota ia suavemente encostar-me nas pernas dele e aí ficava a brincar ou só a olhá-lo. Ele por vezes sentava-me no colo, dava-me um papel e eu tambem escrevia, fazia desenhos o que fosse. Outras vezes limitava-se a dar-me a mão, a fazer-me uma festa no cabelo, em silêncio, enquanto fazia as suas escritas.

Aquele momento era todo meu! ... é e sempre será!

2 comentários:

Rui disse...

Uma das belas coisas que a infância nos proporciona e de que só mais tarde podemos avaliar a importância, são essas belíssimas recordações de pequenas (Grandes) e tão gratas recordações !

Um Bom fim de semana, Leitanita.
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leitanita disse...

Obrigada Rui da Bica!