sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Afinal há luz!

Arrepiou caminho!
Percebeu o erro, (e qual a melhor solução???) demitiu o ministro e na grande cidade não vai haver racionamento de luz mas no resto do país continua. A revolta sobe de tom.
O povo mesmo povo está cada vez em piores condições. E depois vem com discursos de pompa e circustância de que foi o primeiro país a enviar apoio ao vizinho Haiti, por exemplo. Se aqui ocorrer algo igual, o horror será semelhante. E sabem porquê?
Porque, por exemplo, há 10 anos que NENHUM equipamento social público recebe manutenção e melhoramentos.
Melhor exemplo? O racionamento de luz é porque das 6 turbinas da central 4 estão avariadas e as outras em muito mau estado de conservação. E não há dinheiro para nada... nem para comprar novas turbinas!!! Como a situação é grave lá se decidiram, compraram uma nova central, cerca de 25 milhões euros, mas... Os indivíduos da empresa responsável pela montagem do equipamento, fizeram o reconhecimento do terreno e avisaram do enorme risco porque a ponte não ia suportar a passagem dos camiões. O que aconteceu??? A ponte ruiu e o equipamento espatifou-se na ravina! (Não é anedota, é mesmo verdade, conheci os tipos da empresa de construção que estão, desesperados, pela pressão do tempo a reconstruir a ponte pois é uma via principal).

5 comentários:

Xanuca B disse...

tens a certeza que esse gajo não estudou em Portugal? Talvez tenha feito um ERASMUS,não?


beijos...

aproveita o sol, que nós continuamos dentro de um aquário, o Alqueva já transborda!

Missanguita disse...

Voltaste mesmo para a selva....

leitanita disse...

O Alqueva a transbordar... credo! É mesmo ou selva ou planeta dos macaquitos.

Xanuca B disse...

tás bem mana?
acabo de ouvir que a terrra tremeu por aí! :(

Paulo Lontro disse...

Não sei se sabem que desde 2003 que há água em Alqueva, e desde 2003 que não sai uma gota de água para a agricultura.

Na realidade a distribuição secundária da água (a água nos campos) está pronta mas a rede primaria (as condutas maiores que distribuem a água até às redes capilares) está por começar.

São necessários 600 milhões de euros que o governo do Guterres (o pior de sempre em Portugal) não planeou. ELISA FERREIRA - Planeamento arranjou planeamento para a barragem, LUÍS CAPOULAS SANTOS - Agricultura, Desenvolvimento Rural arranjou financiamento para a rede secundária dos agricultores e “esqueceram-se” de financiar a tal rede primária.

Sendo assim desde 2004 que não se faz nada e a água está lá parada, servindo apenas para turismo.

Nem o gordinho vestido de vermelho que por aí anda faria pior…